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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Os segredos da matéria

Tornamos a encontrar na sua tese os conceitos filosóficos atuais tais como os ensina Robert Lissen nu­ma obra aparecida nas Edições Planeta: Espiritualidade da Matéria. Neste livro, o autor escreve:


"Pode-se dizer que Deus é matemático e que ele empregou, para a criação do Universo, matemáticas da espécie mais sublime". Einstein já dizia, observando a perfeição geométrica das trajetórias do átomo: "Deus não joga dados!"


Deus é, portanto, a precisão, a exatidão, a ordem e a verdade personificadas. René Jacques Mouton pre­cisa: "Não podemos ver nosso Pai Criador do qual somos as imagens, porque ainda não estamos identificados com seu Espírito. Seu olhar nos destruiria imedia­tamente e eis por que a santa Bíblia nos diz: "Ver a face de Deus, é morrer!" Esta não-identificação expli­ca-se pela irradiação espiritual negativa que emana da matéria inanimada, em conseqüência de sua origem espiritual. Efetivamente, esta matéria inanimada obe­dece à segunda lei da termodinâmica (Carnot Clausius) que pretende o nivelamento das temperaturas, das pressões, de toda descontinuidade física. Ora, esta lei é exa­tamente oposta ao princípio de Pauli que governa toda matéria viva e dá-lhe uma irradiação espiritual posi­tiva".


R. J. Mouton prossegue: "Os campos espirituais ligados à matéria têm efeito físico bem conhecido que é a base da teoria de Newton, sobre a gravitação uni­versal!"


Sir Isaac Newton descobriu que a atração de duas massas é proporcional ao produto destas duas massas e inversamente proporcional ao quadrado de suas dis­tâncias. Nosso peso terrestre é um caso particular desta lei que governa todos os astros do universo. Ninguém mais pôde descobrir depois a origem desta força. "Afir­mo de minha parte, diz o engenheiro Mouton, que ela é espiritual porque ela é anulada espiritualmente. Os fenômenos de levitação das mesas girantes, das cordas atiradas para o alto e que ficam assim retas, sem sus­tentação, são certamente provocados por médiuns espirituais. Os incidentes sobre o psiquismo são incontáveis e explicam os milagres.


"Vivemos na superfície de uma enorme massa de matéria inorgânica: a Terra. Esta influencia-nos espi­ritualmente no sentido negativo de uma igualação mor­tal. Sob essa influência é que vemos os homens perder sua virilidade e as mulheres sua feminilidade. A influên­cia planetária é coletiva, ao passo que a influência celeste espiritual é individualizante, portanto vivificante.


"A Terra, que é "mulher", destrói o homem que não se conforma à lei para apropriar-se dela. Ora, o homem terrestre é absolutamente incapaz de seguir es­tritamente a lei posta em evidência pelos profetas. As­sim, ele é destruído materialmente pela inteligência feminina, em vez de ser convertido espiritualmente pela inteligência masculina. Esta polarização negativa do planeta sobre o qual vivemos constitui a alma do globo: o Espírito Santo Negativo, isto é, Satã ou o Diabo.


"Quando os pensamentos negativos destruidores que emitimos entram em harmonia com nossa "Mãe" Terrestre, aumentamos sensivelmente as forças do mal, em sua potência. O Espírito Santo Negativo é o agente das destruições aqui embaixo. Influi inteligentemente sobre o psiquismo humano para o aterrorizar e o sub­meter. Podemos pois considerar que um cataclismo como o da Atlântida, descrito por Platão, isto é, o último dilúvio, desenrolou-se numa época em que os homens se tinham tornado depravados e maus e corresponde bem a uma realidade primária das leis da criação. A energia pensada de uma geração produz o seu vir-a-ser!


"Parece que um estreito paralelismo se manifesta entre as catástrofes ditas "naturais", geradas pelo "Es­pírito Santo Negativo", e a forma pensada, que domina as grandes organizações humanas. Deus é o criador do bem, e a Terra-Mãe, a destruidora do Mal!"


A "Serpente" fere a "Mulher" no calcanhar, mas esta lhe esmaga a cabeça, ensina-nos o simbolismo cabalístico. As pesquisas do engenheiro René Jacques Mouton confirmam em todos os pontos esta imagem simbólica, e provam-nos que os grandes mistérios es­condem, às vezes, dose muito grande de ciência.

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